Reinos Fora do Império

Os Afros

Os Afros são os vários povos com a pele negra de Airy, eles habitam vários locais da Terra Selvagem, geralmente perto das Montanhas Cari, onde criaram Vários kolombos (ochilombo, em algumas etnias), como são chamadas as suas cidades Fortificadas, que geralmente são uma aldeia, com casas de palha e barro, rodeada por uma muralha formada por toras de árvores muito altas. Sua cultura é bem primitiva, eles não dominam o aço (tem utensilios apenas porque conseguem com os povos de Airy e nas ruínas das civilizações Abaré e Akitã, alguns Kilombos adotam comportamento Canibal, se alimentando dos seus inimigos Vencidos. O povo é muito temido pela sua Arte Marcial a Capoeira, perigosa técnica de combate que usa a dança para confundir o adversário e poderosos chutes e golpes com com armas potencializados por ataques giratórios fulminantes. A grande barreira cultural que existe na região é o idioma, cada etnia tem o seu idioma, isso é o que mais os deferência em 3 etnias distintas.



Exitem 3 etnias principais entre os Afros:

Bantos: Geralmente são Caçadores, agricultores e criadores de animais, são bem pacíficos mas existem mais de 300 pequenos Kilombos na Região criando um grande diversidade cultural na etnia. Os seus Kilombos se concentram mais no litoral do continente. Seu Principal Kolombo é Kilombo de Sofala, uma cidade Portuária que é um grande Porto Comercial o Maior entre os povos Bantos.


Kilombo portuário da etnia Bantos

Nagôs: Um povo dividido em várias pequenos Kilombos na Região central, aos pés das Montanhas Cari, não são um povo muito sofisticado, não dominam o aço, nem a agricultura, são praticamente somente caçadores e coletores, e temíveis guerreiros. Eles não possuem uma grande cidade que se destaque mas muitas pequenas que eventualmente se unem em guerras, esse Povo é o que tem mais conflitos com os Auçá que perambulam pela região, apesar de o povo não ser considerado inimigo pelos Auçá, o ódio da raça pelos Abá os faz maltratar e matar qualquer Nagô que encontrarem. Quando os Auçá procuram escravos é na região dos Nagôs que eles procuram, tornando a etnia a principal força de trabalho escrava nas Terras Auçá, infelizmente pela natureza dos trabalhos em que os Nagôs são obrigados a desempenhar a estimativa de vida de um membro da etnia seja de apenas 30 anos de idade.



São conhecidos principalmente pela sua Religião, eles chamam os deuses da sua religião Orixás, o principal deles é chamado de Olodumare também conhecido Olorun é o Deus supremo do povo Nagô ele não aceita oferendas, pois tudo o que existe e pode ser ofertado já lhe pertence, na qualidade de criador de tudo o que existe. Ele criou as divindades, chamadas de orixás, para representar todos os seus domínios aqui na terra, mas não são considerados deuses, são considerados ancestrais divinizados após à morte.



Na mitoligia Nagôs também há o mito da criação em que Obàtálá é o criador, não só do mundo, como também da humanidade, criando simultaneamente, no òrun (mundo espiritual) e no ayé (mundo material)


Rainha Guerreira Nagô, armada para guerra, com uma arma adquirida de habitantes do império

São eles.

Exu: orixá guardião dos templos, casas, cidades e das pessoas, mensageiro divino dos oráculos.
Ogum orixá do ferro, guerra, e tecnologia.
Oxóssi: orixá da caça e da fartura.
Logunedé: orixá jovem da caça e da pesca
Xangô: orixá da pedreira, protetor da justiça.
Ayrà: usa cores brancas, tem profundas ligações com Oxalá.
Xapanã: (Obaluaiyê/Omolu), Orixá das doenças epidérmicas e pragas.
Oxumarê: orixá da "chuva" e do arco-íris.
Ossaim: orixá das ervas medicinais e seus segredos curativos.
Oyá : ou Iansã, orixá feminino dos ventos, relâmpagos, tempestade, trovão e do Rio
Oxum: orixá feminino dos rios, cachoeira, do ouro, amor e fertilidade.
Iemanjá: ou Yemanjá, orixá feminino dos mares , mãe de todos os Orixás.
Nanã: orixá feminino das águas das chuvas, dos pântanos, da lama e da morte, mãe de Obaluaiyê, Iroko, Oxumarê e Ewá, orixás de origem daomeana.
Yewá: orixá feminino do rio Yewa, senhora da vidência, a virgem caçadora.
Obá: orixá feminino do rio Oba, uma das esposas de Xangô juntamente com Oxum e Iansã.
Axabó: orixá feminino da família de Xangô
Ibeji: orixás gêmeos, protetor das crianças.
Iroko: orixá da árvore sagrada (conhecida como gameleira branca).
Egungun: ancestral cultuado após a morte em Casas separadas dos Orixás.
Iyami-Ajé: é a sacralização da figura materna.
Onilé: orixá relacionado ao culto da terra.
OrixaNlá: (Oxalá) ou Obatalá, o mais respeitado Orixá, Pai de todos os Orixás e dos seres humanos.
Ifá: ou Orunmila-Ifa, orixá da Adivinhação e do destino.
Odudua: orixá também tido como criador do mundo, pai de Oranian e dos yoruba.
Oranian: orixá filho mais novo de Odudua.
Baiani: orixá também chamado Dadá Ajaká.
Olokun: orixá divindade do mar.
Olossá: orixá dos lagos e lagoas
Oxalufon: orixá velho e sábio.
Oxaguian: orixá jovem e guerreiro.
Orixá Oko: orixá da agricultura.


Pigmeus: os homens adultos crescem a menos de 150 cm na média de altura. Os Pigmeus africanos sofrem preconceito e opressão de outros grupos étnicos Africanos, principalmente o canibalismo e a escravidão dos Bantos. A etnia vive marginalmente perto dos Kilombos Bantos, e estes geralmente os tomam como escravos. Claro que os Kilombos Pigmeus mais isolados na floresta são mais tranquilos e eles vivem uma vida mais tranquila.



Os pigmeus escravos pertencem desde o nascimento até à sua morte aos mestres Bantos em um relacionamento que os Bantos chamam de honrada tradição. Chegam a ser considerados parte do seu patrimônio familiar e, como tais, são transmitidos como herança de geração em geração. Nessas condições, é o patrão negro quem responde por eles diante da sociedade.
Os Bantos desfrutam dos bens que os Pigmeu caçam e colhem e exigem que trabalhem em seus campos. Em troca, lhes dão retalhos velhos de tecido, alguns produtos de cultivo e até suas cabanas, quando estas já estão semidestruídas.

Os Pigmeus, por viverem na floresta tropical escura, quente e úmida, encontram na coleta e na caça suas formas de subsistência. Não acumulam alimentos nem bens naturais e vivem daquilo que a natureza lhes oferece. Mas nem sempre contam com o suficiente para atender às necessidades mínimas - às vezes, passam longos períodos de fome. Como os demais povos caçadores da Terra Selvagem, nunca se interessaram nem pela agricultura nem pela criação de gado.

Todas as noites, os Pigmeu costumam se reunir em danças coletivas e jogos mímicos, que são suas atividades preferidas nas horas de lazer.
Não é fácil falar da religião dos Pigmeus, porque eles não costumam expressar suas crenças com ritos externos e, além disso, a religião dos diferentes grupos não é uniforme. Geralmente, crêem num Ser Supremo criador, que se personifica no deus da selva, do céu e do além. Crêem ainda que as almas dos bons se convertem em estrelas do firmamento, enquanto as almas dos maus são condenadas a vagar eternamente pela selva e dão origem às doenças dos humanos.
Os Pigmeus acreditam também na vida além da morte, mas não se estendem muito sobre o assunto, logo se esquecendo das tumbas de seus antepassados.


cidades fortificadas chamadas Kilombos .Os Afrikans (que se subdividem em três subraças, os Bantos, os Yorubas e os Pigmeus)

Os Anaití

As histórias mais antigas contadas nos templos Abaquar de de Araxá, contam que os Gigantes de uniram aos Dragões a aprenderam o uso da magia. Com o tempo os gigantes ganharam a confiança dos dragões e foram considerados iguais, e da união entre as duas raças surgiram os Anaití, Meio Gigantes meio Dragões, seres de extrema inteligência e astúcia, infelizmente após alguns milhares de anos essa inteligência e astúcia desapareceu, dando lugar a seres tão estúpidos que quase não conseguem se comunicar. Não se sabe se esta é a verdade, somente se tem notícias que eles hoje em dia vivem na Terra Selvagem, em pequenas aldeias que não são mais que buracos cavados em pedras nas montanhas. Os Anaití, são muito territoriais e não aceitam que ninguém entre em suas terras, felizmente, não é difícil enganar seres dessa espécie e até mesmo transforma-los e escravos com simples jogos de palavras, não á a toa que os Anaití sejam tão empregados nos forças Orcs nos levantes contra o império.

Existem pequenas aldeias Anaití espalhadas por toda a Terra Selvagem, mas a principais estão localizadas perto dos Montes Brancos (no lado da Terra Slvagem), onde eles caçam e coletam e atormentam toda a região.

Os Abaité

Os Orcs de Airy a muitos anos atrás conseguiram expulsar os Akitã (anões), da Terra Selvagem, desde então eles vivem nas ruínas das civilizações dos Anões e dos Abaré (Elfos). Apesar de ser um povo dividido entre várias tribos, é uma tradição a união de várias dessas pequenas comunidades se unirem sob a bandeira de um grande líder para dominar outras regiões. Da Terra Selvagem já ocorreram três levantes de Orcs contra o império, todos rechaçados pelas forças imperiais, mas esse continua sendo um grande desejo de todos os membros da raça, dominar todo o território do império.

Antigamente ocorreram várias alianças entre os Abaité e os Auçá, na tentativa de se tornarem um exercito invencível contra o império, mas a ganância prepotência e maldade do povo orc tornou inviável essas alianças, e hoje em dia os Auçá se negam a receber Abaité nas suas terras os odiando quase tanto, quanto os Aba.



A principal cidade Abaité da Terra Selvagem é conhecida como a Cidade de Prata, antiga Cidade Akitã bem no centro da Terra Selvagem, a cidade foi criada como um grande campo de reunião do exército Abaité para invadir o Império, devido a ter construções muito bem conservadas e a cidade ser bem fortificada, com o passar do tempo a o Campo de reunião se tornou uma cidade com uma peculiaridade, o Homem com mais mortes de torna o regente da cidade, existe até um sistema de contabilização de cabeças no centro da cidade que serve para catalogar os maiores matadores.

Atualmente o Regente é Russ Ror, com mais de 3.000 cabeças no seu caderno de anotações ( o segundo colocado esta com apenas 1.730 mortes), ele é muito temido, por não deixar prisioneiros, membros de outras raças encontrados na cidade, sem a consentimento de Russ são imediatamente levados ao Rei para serem Mortos e servirem de números para o seu caderninho de mortes.


Cidade de Prata

Avista a Cidade dos Piquira (Gnomos): A cidade secreta, a cidade da tecnologia.

Capital: Avista

Governo: Reinado

Regente: Gran Cientista Gerenin Megatorque

Pouco se sabe sobre a história dos Piquira (Gnomos) antes deles se refugiarem em Avista sua cidade voadora, até mesmo entre os próprios gnomos. Grande parte da filosofia Piquira está focada no pensamento avançado com conceitos criativos; nunca foi dada muita importância à história ou aos registros não-científicos. 

Uma maravilha tecnológica, a cidade voadora Avista é feita com ferro batido, escavado das próprias cordilheiras Atã, prova do brilhantismo, ambição e genialidade dos Piquira. A capital foi esculpida na pedregosa ilha voadora de Dun Dun.

O que mais impressiona em Avista não é ela ser apenas construída sobre uma das inúmeras ilhas voadoras da região, as maiores cidades dos Abaquar ambém são construídas assim, o grande segredo de Avista é que distritos da cidade voam sem estar sobre as ilhas voadoras mas através de artefatos tecnológicos criados pelos Piquira.

A necessidade de crescimento de Avista foi o estopim para a criação dessa tecnologia que mais tarde foi exportado para todo o mundo na venda das suas Airships.

A jóia da engenharia Piquira é a liga de metal conhecida como Flutuum que tem a capacidade de criar um poderoso campo magnético oposto ao da terra, o segredo pra a criação da ligametálica é um mineral encontrado nas ilhas voadoras das cordilheiras Atã , o nome desse material e onde encontra-lo é um segredo guardado a sete chaves pelo governo Piquira, na verdade esse mineral é o verdadeiro responsável de essas ilhas voadoras exitirem, serve de matéria prima para a confecção da liga metálica Flutuum, que é o segredo por trás das naves criadas pelos Gnomos conseguirem flutuar por ai.

Flutuum na verdade é um metal normal até o momento em que uma corrente elétrica passa por ele, após isso esse metal começa a criar um campo magnético oposto aos da terra possibilitando às naves dos Gnomos flutuarem por ai.
Essa liga metálica é usada em praticamente tudo em avista, na cidade pode-se ver , Piquiras voando de um lado para o outro, pequenos veículos voadores, e até utensílios domésticos.

Outra jóia da tenologia Piquira são os mechas criados por eles que são considerados os mais modernos de Airy.

Mecânico (Avista)
A perícia Máquinas custa apenas 1 Ponto para você.

Grande Professor (+1 Ponto)
Você ganha os mesmos benefícios da Vantagem Mentor (Manual 3D&T Alpha Página 35), alem disso ganha +1 em todos os testes de perícia.

Líder:Gram Cientista Gerenin Megatorque
Gram Ciêntista Gerenin Megatorque tem estado no comando dos gnomos durante alguns de seus mais difíceis momentos de provação. Como sua posição é definida democraticamente, o fato de ter se mantido no cargo ao longo tantas dificuldades é prova do amor que seu povo tem por ele.

Um brilhante inventor, Gerenin Megatorque se destacou rapidamente entre os gnomos meritocráticos com seus projetos inovadores e criativa habilidade de solucionar problemas. Ele construiu o primeiro mecanostruz funcional, ajudou no desenvolvimento dos veículos de cerco.