Terra do Exilium.

Continuando......

Demônios, Mortos-Vivos, Assombrações, Malditos entre tantos outros nomes os Vampiros receberam durante toda a sua história mas o que eles realmente apreciam é o título de deuses, não é a toa que desde os primórdios a especie dos Imortais Vampíricos mante-se no topo da cadeia alimentar, utilizando de vários recursos, desde a sedução, feitiçaria e até a intimidação daqueles que são do seu secto (ou seja de sua linhagem por assim dizer).

Enquanto por outro lado os Tribais Lobisomens tratavam familiares e amigos como iguais, lutando lado a lado as suas guerras, mas vale lembrar que sempre houveram e sempre haverá exceções em ambos os lados, mas felizmente os Lupinos corruptos são minoria e infelizmente os Vampiros malignos são a maioria. Contudo mais uma vez os filhos e filhas de Caim teriam que derramar sangue, só que desta vez de pessoas mais próximas a eles:

Quando foi anunciado a chegada de um Poderoso Rei que mudaria o curso da história, vários dos Lobisomens antigos acreditaram que seria de sua descendência, mas quando eles descobriram que o Glorioso Rei viria de uma linhagem de reis humanos eles se indignaram, contudo existiam reis Lobisomens mais sábios e entenderam o porque da escolha de Deus para a vinda do Messias Sagrado. Um Rei Santo pode ser descendente de Guerreiros, Carpinteiros, Agricultores, de mendigos......... mas nunca poderia vir de uma linhagem onde o seu ancestral é um assassino, o Filho de Davi (um de seus títulos) vem da família do rei Davi, o rei em questão cometeu crimes graves (inclusive assassinato), contudo maior pecado fora o de Caim que até hoje inspira muitos Homicidas para seus crimes, mas a virgem que o conceberia não tinha grau de parentesco direto, tornando assim possível a sua chegada ao mundo.

Os Lobisomens eram divididos em duas Tribos mas depois desse evento uma terceira Tribo surgiria, levando consigo 1/3 dos Lobisomens com ela para a perdição. Os outros 2/3 permaneceram do bem por assim dizer e o restante declarou guerra aos humanos e ao seu Deus indiretamente, criando uma poderosa sociedade composta pelos melhores assassinos da história da terra liderada por um combatente chamado Hassan Ben Nabbas, criada por ele e tendo como base o Monte Alamout no deserto do Irã (Antiga Pérsia). As duas Tribos leais lutaram e lutam até hoje umas contra as outras, os Assassinos por vingança e ódio e os outros por honra e sabedoria. Infelizmente muitos mitos e histórias dispersas surgiram ao longo desse período dificultando a vida dos mortais e imortais também, sem fazer accepção alguma, mas também inspirou indiretamente heróis. Humanos eram servos e senhores ao mesmo tempo em um capitulo de certa forma sombrio na sua história, contudo os mais nobres jamais acusavam o Deus único por isso.

Continua......

Já acabou?

eu estou passando por umas questões ainda pra resolver e revendo a história também, desculpe a falta de atualização, como eu disse estou revendo alguns conceitos e resolvendo questões em familia.

Em breve tentarei dar uma resposta conclusiva

Continuando



A Chegada.

O Império Romano dominava o mundo abertamente nos tempos antigos, subjugando outras nações, inclusive o povo Hebreu. Os outros reis do mundo conhecido temiam a mão de um dos maiores impérios da história da humanidade, até hoje conta-se histórias intrigantes, polêmicas e de natureza várias vezes dúbia. A corrupção espreitava cada canto, criada pelos seus regentes, que em sua maioria eram déspotas.

Hebreus e Romanos tinham uma convivência hostil, mas não eram os únicos que detestavam os seus dominadores e não tinham forças para reagir. Os Lobisomens podiam dar-lhes essa força, porque estavam acompanhando de perto o crescimento de Roma, mas sua guerra era mais ligada a outra linha de frente; os Vampiros tinham conseguido de maneira muito habilidosa seduzir os regentes, e tornaram-se mais uma vez deuses do panteão Greco-Romano, e a luxúria, feitiçaria e corrupção encontraram mais uma vez solo fértil para florescer com a ajuda de antigos Imortais sobreviventes das contendas ancestrais dos filhos de Caim. Ressurgiam com novos nomes e títulos, enquanto outros estavam adormecidos em locais bem protegidos por seus sacerdotes insanos.

Sendo adorados, caminhavam entre os rebanhos de sangue sem serem molestados, mas ainda se utilizavam de mentiras para manter seu disfarce quando saiam de seus falsos paraísos. Os "deuses" da guerra promoviam matanças em arenas de Gladiadores para nutrir sua sede infernal com o sangue recolhido dos escravos, e os melhores eram transformados em Mortos-Vivos de elite para trabalhos específicos, quando fossem requisitados para grandes combates. Mas foi um rei humano comum chamado de Herodes (que colocou seu nome de forma negativa na história) que fez o que os deuses de forma subliminar lhe disseram para fazer: o mais impensado ato de destruição, opor-se ao Rei dos Judeus.

Os “reis Magos”, que na verdade eram estudiosos, não místicos, levaram a Herodes a notícia de que haviam conhecido o Rei recém-nascido, esperando sensibilizá-lo, mas depois que saíram da presença de sua majestade, foram avisados por um anjo para que não retornassem ao rei para lhe dizer onde o Rei dos Judeus se encontrava, pois nada de bom resultaria disso. Depois disso, os três sábios, Gaspar, Balthazar e Melchior retornaram para seus parentes e alertaram os Lobisomens fieis a Deus, para que lutassem para proteger o Messias prometido.

Herodes enlouquecera e mandara matar todos os meninos que tivessem até dois anos de idade, mas a família alvo de sua ira e incessante procura já havia sido avisada por Deus para fugir rumo ao Egito. Herodes não deixaria a criança em paz, e foi então que os Lobisomens entraram em ação. Eles impediram que os soldados romanos prosseguissem com a caçada e a chacina.

Por suas atitudes justas, cada vez mais os filhos de Caim estavam mais próximos de se tornarem filhos de Deus.

Continua...

Vivendo perto, mas não tão perto.


Os Lobisomens mais orgulhosos estavam decididos a vingar sua honra
contra Deus, quando decidiram buscar nos quatro cantos conhecidos do
mundo a criança nascida de pais humanos. Os filhos de Cain da linhagem
lupina travaram intensos conflitos com os de sua própria espécie,
predador contra predador; os assassinos estavam dispostos a tirar a
vida do pequeno-Grande Messias para provar a Deus de que eles, e não os
homens fracos, eram merecedores de tal honraria. Os Anciãos dos Lobos
disseram inúmeras vezes que o Rei poderia nascer como descendente de um
Guerreiro, mas nunca de um Assassino. Foram poucos os que deram
ouvidos.

Suas guerras em família lhes traziam mais atenção negativa do que
positiva, e enquanto estavam matando uns aos outros, os falsos deuses
apoiados por Demônios eram trazidos para o meio dos Greco-Romanos para
fortalecerem o Império Romano com suas burocracias e maquinações de
jogos corruptos. Em verdade, nem todos se corromperam. Antigos nomes
que na época não eram nem nascidos surgiriam do meio deles a fim de se
levantarem contra os seus próprios governantes (como seria o caso do
Ex-Feiticeiro conhecido por Cipriano/Jorge, o cavaleiro matador de
dragão).

Poucos eram os descendentes de Caim nascidos em terras judias: em
sua maioria eram estrangeiros. Um povo odiado, mas que foi honrado até
os dias modernos seriam os Samaritanos. Apesar de serem mistos, não
eram maus.

Como o antigo rei Herodes havia falecido, a família adotiva do
Messias pôde retornar à sua Terra. Não demorou muito para que o menino
crescesse forte, habilidoso e sábio As notícias de que ele seria o
autêntico Salvador eram pouco conhecidas, e a busca por sua cabeça eram
infrutíferas. Seus perseguidores nativos desse mundo não sabiam onde
encontrá-lo, enquanto os do outro mundo quase nada podiam fazer para
impedir que fosse vencedor desde a tenra idade.

Mas as perseguições iriam piorar quando se fez nítido quem ele
realmente era: O Filho de Deus chamado Jesus Cristo. Os outros deuses
não podiam tolerar que alguém que se dizia superior a eles estivesse
caminhando entre os seus rebanhos, pois sabiam que um dia os rebanhos
da colheita de sangue dos deuses-vampiros estariam com seus dias
contados, e planejaram a sua ruina Para não levantar suspeitas,
instigaram as mais altas cúpulas dos Judeus a perseguirem o Messias,
eles eliminassem da face da Terra o seu Salvador e Rei.

Contam as Escrituras Sagradas que foram tão numerosos os feitos do
Messias sobre a Terra que foi necessário fazer uma compilação de seus
feitos. Dentre eles, diversos atos trouxeram honra àqueles que a
sociedade estigmatizava, incluindo os Lobisomens. O messias ficou
conhecido entre eles como O Pastor de Lobos, um termo polêmico, mas que
demonstrava com certeza que eles não eram filhos do Diabo. O próprio
Messias, que não tinha nenhuma beleza física, era tratado como um
cidadão menor pelos homens, por isso ele também entendia o que é o
preconceito racial e social.

Jesus Cristo poderia curar todas as maldições naquele momento, ele o fazia, libertando a vários, porém sempre havia os mais orgulhosos que se negavam a serem libertados de sua condição especial e continuaram a procriar até aos dias de hoje, não permitindo assim que os seus filhos tivessem a redenção fisica e espiritual oferecida, pelo menos por um tempo.